quarta-feira, 31 de dezembro de 2008



Receita de Ano Novo - Drummond



Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)


Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.


Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008




Conflitos na Faixa de Gaza - Palestinos X Israelenses

(Onde mora a Confraternização Universal?)



Para entender melhor a "guerra santa" na Arábia



O bombardeio dos últimos três dias sobre a Faixa de Gaza foi um final violento para a trégua mal-sucedida dos últimos seis meses entre inimigos irreconciliáveis - o grupo palestino Hamas e o governo de Israel.
Os ataques já provocaram ao menos 360 mortes e deixaram 1.690 feridos em Gaza, além de dois mortos em território israelenses. Entre os mortos em Gaza, ao menos 57 são civis, segundo a ONU.
O cessar-fogo negociado pelo Egito, em vigor desde junho, foi desrespeitado diversas vezes pelos dois lados. Ele terminou em 19 de dezembro, rompido unilateralmente pelo Hamas.O grupo islâmico acusa Israel de não suspender o bloqueio que impõe à Faixa de Gaza desde que o grupo radical assumiu o controle do território, há dois anos e meio. O governo israelense responde que o Hamas não cumpriu a promessa de parar os ataques com foguetes contra cidades do sudoeste de Israel, nem reprimiu o contrabando de armas e explosivos para a Faixa de Gaza através de túneis na fronteira com o Egito , também bombardeados no fim de semana pela Força Aérea de Israel.
O bloqueio cria enormes dificuldades para a população de Gaza, este estreito pedaço de terra a oeste de Israel, na fronteira com o Egito.
Com apenas um quarto da área do município de São Paulo, a Faixa de Gaza tem mais de 1,5 milhão de habitantes. No futuro, este território deve fazer parte de um estado para o povo palestino.
A ONU já afirmou que as barreiras israelenses impedem o abastecimento de produtos básicos, como comida e remédios, e causam uma profunda crise humana nesse espaço marcado por pobreza e superpopulação. Quando impõe barreiras à Faixa de Gaza, o governo de Israel, na verdade, mira o Hamas. O grupo, a maior organização islâmica nos territórios palestinos, é inimigo declarado do Estado de Israel e não aceita nem mesmo o direito de Israel existir.Militantes do Hamas e de outros grupos armados infernizam a vida nos povoados e cidades israelenses vizinhos à Faixa de Gaza disparando mísseis caseiros, apelidados de "Qassams". Os projéteis, de baixa precisão, têm raio de ação relativamente curto, mas o serviço de segurança israelense diz que sua versão mais recente pode atingir alvos a até 40 quilômetros de distância. Os Qassams costumam causar mais destruição do que mortes. Só de novembro até agora, quase 500 mísseis e morteiros teriam sido disparados de dentro da Faixa de Gaza contra alvos do outro lado da fronteira. Uma pessoa morreu no sábado e outra nesta segunda feira. Nos últimos dias, o governo israelense avisou várias vezes que não iria mais tolerar os foguetes, que causam insegurança constante entre os vizinhos da Faixa de Gaza.Apesar da intranqüilidade e das mortes provocadas pelos palestinos, a resposta militar de Israel foi criticada inclusive pelo governo brasileiro, que considera os bombardeios desproporcionais à provocação feita pelo Hamas.

Saiba Mais:



http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://electronicintifada.net/artman2/uploads/1/070614-gaza-crisis.jpg&imgrefurl=http://rafaelfortes.wordpress.com/category/artigos-traduzidos/&usg=__IBLZpalkiqQUhnAVwwegxqn9rGU=&h=348&w=483&sz=44&hl=pt-BR&start=4&tbnid=tDAdhYDqgEyoEM:&tbnh=93&tbnw=129&prev=/images%3Fq%3Dfaixa%2Bde%2Bgaza%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG



http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL938194-5602,00-ENTENDA+O+CONFLITO+NA+FAIXA+DE+GAZA.html

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008



Um Feliz Natal é quando Cristo renasce em nossos corações,
renovando as esperanças de amor, fraternidade, paz, solidariedade e amor ao próximo.
Papai Noel e presentes é o desvirtuamento do que realmente significa essa data.
Muita luz a todos e todas!!!



"Natal, minha criança, é amor em ação.
Toda vez que nós amamos, toda vez que nós damos, é Natal."

sábado, 20 de dezembro de 2008


Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.


Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.


Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.
Canção amiga
Carlos Drummond de Andrade

domingo, 23 de novembro de 2008


NASCEU MARIA EDUARDA...

BOAS VINDAS!!!

A VIDA PEDE PASSAGEM.



Ontem mataram uma árvore na minha rua, hoje nasceu uma criança amada e desejada. A vida prova que ela é sempre maior...
A minha emoção é que a criança em questão é filha de uma pessoa iluminada e querida demais. Além disso vivenciei com ela a descoberta da gravidez e as emoções advindas dessa revelação...
O amor é mesmo a grande dádiva da vida...e quando um novo ser vem ao mundo, renasce a esperança de toda uma humanidade por pessoas melhores povoando esse planeta, por dias melhores também. É a aposta de Deus na sua criatura. É a natureza se renovando e o ser humano se reinventando.

Neste domingo ensolarado e vivo, nasceu Maria Eduarda pra iluminar o mundo !

Seja muito bem vinda Dudinha!!!

Parabéns Carol e Júnior!

"Boas vindas, boas vindas
Venha conhecer a vida
Eu digo que ela é gostosa
Tem o sol e tem a lua
Tem o medo e tem a rosa
Eu digo que ela é gostosa
Tem a noite e tem o dia
A poesia e tem a prosa
Eu digo que ela é gostosa
Tem a morte e tem o amor
E tem o mote e tem a glosa
Eu digo que ela é gostosa"

Boas Vindas - Caetano Veloso

sábado, 22 de novembro de 2008




Sobre a morte e o renascer...



Hoje mataram uma árvore

na minha rua...

e eu... despertei!

Acordei viva!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


Saudades do Paraíso...


Se tem um lugar capaz de me transmitir paz...
É esse...
Jeri...

Qualquer hora dessas, eu volto lá...

domingo, 9 de novembro de 2008


O MUNDO MUDA...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008



Marcelo Camelo em Fortaleza

Local: Praça Verde - Dragão do Mar

Data: 01/11/08

Maravilha pura!!!

Não há jeito melhor pra se começar um doce Novembro.

http://www.opovo.com.br/vidaearte/831569.html

segunda-feira, 27 de outubro de 2008




Alice, encantada!

Nova série da HBO que retrata a vida de uma moça do Tocantins desvendando a cidade de São Paulo.

Alice, 26 anos, mora em Palmas, no Tocantis, e está prestes a morar com Henrique, com quem namora há quatro anos. Mas a inesperada morte de seu pai Ciro, que não vê a anos, interrompe o clima de felicidade e leva Alice a São Paulo, onde reencontra a madrasta, a tia e a meia-irmã Célia. Uma série de imprevistos transforma a rápida viagem numa longa estadia. Em São Paulo, faz novos amigos e conhece um outro mundo. E, no caos da metrópole, Alice redescobre a cidade, seu pai e a si mesma.



Assistam...é demais!

sábado, 18 de outubro de 2008


É inadmissível que vivamos com medo de sermos mulheres, com medo de deixar vir à tona nossa feminilidade por receio de atrair acintes, dedos em riste por uma saia pinçada, ou um vestido que é só isso, não um motivo de sedução vã.
É inadmissível que vivamos com medo de sermos assassinadas a cada dois dias, ou duas horas, por e, apenas por, não correspondermos a um desejo unilateral, de um homem ferido em seu orgulho de macho, transformado ele numa arma deflagrada pela agressividade doméstica e de gênero sem precedentes e sem quaisquer justificativas.
É inadmissível que todos os dias, na vastidão desse país e planeta, sejam assassinadas mulheres, jovens, adolescentes e meninas porque simplesmente não correspondem a uma demanda vil do desejo do macho. Não somos depósitos de esperma, ou de lixo náufrago!
Acostumados estamos tanto com a violência cada vez mais banal, tão ridícula e malfazeja, que no peito coletivo e/ou individual, mal nos cabe a indignação, ou a revolta indigesta quando somos acossados cotidianamente pela mídia com o sangue de vítimas que sofrem e morrem pelas mãos da ignorância da posse do corpo e da vida delas, agora números. E essa posse não tem motivo algum no amor.
Basta! Nós mulheres não somos coisas, objetos de prazer, desejo, nem tão pouco um pedaço de pele, quer seja morena, negra ou caucasiana, para a satisfação dos homens detentores do falo e seus “super poderes”!
Nós mulheres de cor, de raça, de vontades próprias, de conquistas históricas, somos sufocadas por uma cultura machista, adulto e falocêntrica. Estamos presas culturais de uma sofreguidão de pestes morais, bubônicas e abortivas de amor, respeito e dignidade.
O aborto já foi normatizado há tempos pelos colonizadores homens, pelas mães que calam e superprotegem, pelos pais que se acomodam, pelas agredidas e mumificadas mulheres, pelos homens que se despem da igualdade e do respeito, pelo comodismo cultural do “não tenho nada com isso”, pela tempestade da propriedade do corpo, da vida de um que impõem o medo, a vigilância e a dor, a sofreguidão e o desamor ao outro.
O aborto legitimado, que nos agride todos os dias na guerra civil-doméstica é o silêncio armado de ameaças e violências físicas, emocionais, psíquicas, verbais, viscerais.
Quantas mulheres mais?
Quantas jovens mais?
Quantas meninas mais?
Quantas flores mais?
Eu acredito numa sociedade onde mulheres e homens convivam sob a égide do respeito e da igualdade, em plena harmonia de diversidades, na comunhão das almas pela autonomia do amor, da respeitabilidade e solidariedade e das palavras milenares...
Amai a teu próximo como a ti mesmo. Mas esse amor é uma construção de solidariedade ética e coletiva, cotidiana, não pela individualização do medo, pela uniformidade da violência que fere e animaliza a vida, que separa pelo sexo, cor da pele, estigmatizando e violentando.
Eu acredito nas mulheres sem medo, sem receios de violência, sem fragilidades de gênero, porque não há minimizações dessa ordem, porque as flores sobrevivem à dor, porque as palavras saem às ruas vestidas de amor.

Helena Damasceno

Por Eloá e Naiara, por Maria da Penha, por mim, pelas mulheres “anônimas”... e que infelizmente, são tantas!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Campanha pelo direito ao NADA..



Nada ser,

Nada fazer,

Nada pensar,

Nada dizer,

Curtir o nada em toda sua magnitude...

Fico na quietude do nada !


Pare o mundo que eu quero descer!!!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Comédias da vida pública....

Minhas amigas e suas estórias:

Certo dia, Gê dá uma carona a Marry e começa esse diálogo:

- Marry, o céu tá tão esquisito, tá cinzento...
- É mesmo, quanta poluição, né?
- É, o efeito estufa tá acabando com o planeta. E esse calor insuportável? Um horror!
- E olha que a cidade da gente nem é uma grande metrópole.
E por aí foram filosofando...
Quando chegam em casa Marry liga pra Gê:
- Gê, sabe aquele céu cinzento?
-Hum...
- Mulher, era um incêndio que teve aqui perto de casa...

*******************************************************************************

Estávamos na ante-sala, aguardando o momento do encontro com o professor-psicólogo numa manhã de sábado ensolarado, daquelas que nos convida sinicamente a curtir uma praia...
A bela, sempre com um humor peculiar, salta da sua bolsa um sanduba daqueles que só a mamãe faz (bonito, suculento e invejável). Quando se prepara para a degustação, sente que o "embrulho" tá muito volumoso...
E quando abre o tal lanchinho matinal, eis que encontra o indubitável, o inesperado...
Uma bela tampa de margarina (light, porque, diga-se de passagem, ela é muito fina) bem no meio do sanduíche, entre uma fatia de presunto e outra de queijo. Detalhe, ele foi tostado na saudável torradeira que é pro sabor ficar melhor...
E ela ainda me sai com essa:
- Hum, bem que eu senti cheiro de plástico queimado...
Mãããeeee, a margarina tá sem tampa aí em casa?


Amigas, amigas...

Moça, olha só o que eu te escrevi
É preciso força pra sonhar e perceber
Que a estrada vai além do que se vê

Sei que a tua solidão me dói
E que é difícil ser feliz
Mais do que somos todos nós
Você supõe o céu...
(...)
Eu sei, é o amor que ninguém mais vê
Deixa eu ver a moça
Toma o teu, voa mais
Que o bloco da família vai atrás
(...)
Põe mais um na mesa de jantar
Porque hoje eu vou "praí" te ver
E tira o som dessa TV
Pra gente conversar

É bom te ver sorrir!!!

(Além do que se vê - Marcelo Camelo)


sexta-feira, 26 de setembro de 2008


Diálogo orkutiano na sexta-feira...


- Ingrid...já sei, vou ser a Amelie...tu me ajuda a fazer? Vai zoar, né? Bjs, Bela...
- Eu? Que nada... Bateu a preguiça, vou ficar por aqui...Como é que eu te ajudo daqui?
- Faz tu de Amelie que eu copio...depois tu volta a tua própria persona...
- Eita! Vamos deixar pra fazer amanhã?
- quero essa... (mostro a foto)
- Peraí que eu vou fazer.
- Vamo convencer as meninas a ir pro marcão amanhã?
- Bora sim! Por mim, eu topo demais!
- Pronto! Olha aí se ficou legal.
- gostei muito da Amelie raivosa não...
- Raivosa? Num fiz raivosa não...
- Ah tá bonitinha...deixa tu assim... escolho outra...
- Faz a tua de Noiva Cadáver! :o)
- Tu é ótima, né? ô escolha...
- KKKKKKKKKKKKKKKK! Vou tentar fazer aqui...P.S.: ô sexta-feira à noite loser, viu?
- Nun é...Deus nos livre do tédio e da idiotice...ei...vamos pra carreata...aprontar bem muito...garanto que a diversão vai ser 10!
- Err, acho que num vou não...PRECISO dormir, gata. Preciso fazer NADA.Ninguém merece acordar cedo TODO dia...
- cerveja, gasosa dividida, fotos, comédias...a vida te chama justo num domingo, mas não é cedo...10h, tá bom não? Ah, como se tu conseguisse fazer nada...
- Huuum...Vou pensar. Prometo!
- Eba...tô feliz só por isso..
- Falou...vou pra tv a cabo... Beijo bela...
- Beijo, gata! Boa noite! :o*

domingo, 21 de setembro de 2008


SAUDADE É A PALAVRA DE ORDEM HOJE


Saudade é um negócio tão simples, mas tão complexo ao mesmo tempo, pq não dá pra ir lá pegar, ou ir encontrar, ou voltar atrás, pq já foi....não tem de novo....

saudade de pessoas que se foram da sua vida tão rapidamente e vc jurava que eram pra sempre, saudade de sensações, saudade de lugares, saudades da paz, da segurança,

saudade da minha infância quando deitava na rede e minha mãe cantava pra mim...

saudade de quem fui um dia...

saudade enfim...

domingo, 14 de setembro de 2008






ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA




O vencedor do Prêmio Nobel de literatura, José Saramago, e o aclamado diretor Fernando Meirelles (O Jardineiro Fiel, Cidade de Deus) nos trazem a comovente história sobre a humanidade em meio à epidemia de uma misteriosa cegueira. É uma investigação corajosa da natureza, tanto a boa como a má - sentimentos humanos como egoísmo, oportunismo e indiferença, mas também a capacidade de nos compadecermos, de amarmos e de perseverarmos. O filme começa num ritmo acelerado, com um homem que perde a visão de um instante para o outro enquanto dirige de casa para o trabalho e que mergulha em uma espécie de névoa leitosa assustadora. Uma a uma, cada pessoa com quem ele encontra - sua esposa, seu médico, até mesmo o aparentemente bom samaritano que lhe oferece carona para casa terá o mesmo destino. À medida que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. As novas vítimas da "cegueira branca" são cercadas e colocadas em quarentena num hospício caindo aos pedaços, onde qualquer semelhança com a vida cotidiana começa a desaparecer.Dentro do hospital isolado, no entanto, há uma testemunha ocular secreta: uma mulher (JULIANNE MOORE, quatro vezes indicada ao Oscar) que não foi contagiada, mas finge estar cega para ficar ao lado de seu amado marido (MARK RUFFALO). Armada com uma coragem cada vez maior, ela será a líder de uma improvisada família de sete pessoas que sai em uma jornada, atravessando o horror e o amor, a depravação e a incerteza, com o objetivo de fugir do hospital e seguir pela cidade devastada, onde eles buscam uma esperança.
A jornada da família lança luz tanto sobre a perigosa fragilidade da sociedade como também no exasperador espírito de humanidade. O elenco conta com: Julianne Moore (Longe do Paraíso, As Horas), Mark Ruffalo (Zodíaco, Traídos Pelo Destino), Alice Braga (Eu Sou a Lenda, Cidade de Deus), Yusuke Iseya (Sukiyaki Western Django, Kakuto) Yoshino Kimura (Sukiyaki Western Django, Semishigure), Don McKellar (Monkey Warfare, Childstar), Maury Chaykin (Verdade Nua, Adorável Julia), Danny Glover (Dreamgirls - Em Busca de Um Sonho, A Cor Púrpura) e Gael García Bernal (Babel, Diários de Motocicleta, E Sua Mãe Também).

DENSO, PROFUNDO, PERTURBADOR E MARVILHOSO!!!

VÃO ASSISTIR...

http://blogdeblindness.blogspot.com/

sexta-feira, 12 de setembro de 2008




Essas marcas que vcs vêm...são minhas...
elas não estão aí por acaso.
São frutos da minha vivência cotidiana, das minhas alegrias,
tristezas, decepções e realizações...
do tanto que vivi, do tanto que amei,
do tanto que aprendi, do tanto que ainda falta aprender...
me orgulho de cada uma delas...
meu rosto tem a matiz e o traço da minha existência...
da minha transcendência!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008


Filosofia de calçada:

um diálogo entre o sem-noção e o pessimismo...

Estávamos Ingrid e eu voltando do shopping e aí iniciou-se esse diálogo no mínimo... curioso.

Olho pro trânsito enquanto aguardo passar... e falo:

"Droga, amanhã começa tudo de novo. Mas não vou reclamar não. A gente tem saúde, trabalho, din-din na conta...

Ingrid: " Pouco, né?"

Eu: "Mas tem..." E continuo: " A gente tem moradia, pessoas que nos amam..."

Ingrid: "E o mais importante de tudo, gata... (pausa dramática) ... a gente tem tv a cabo!

Porque sem tv a cabo, meu bem, eu já teria cortado os pulsos..."

Moral da História:
"Nós é pobre, mas é limpinho..."

segunda-feira, 8 de setembro de 2008



BEZERRA DE MENEZES, O DIÁRIO DE UM ESPÍRITO

Encontra-se em cartaz nas salas de exibição de todo país o filme sobre o médico cearense que foi considerado o médico dos pobres e grande divulgador e trabalhador da Doutrina Espírita.
O filme na minha concepção é uma aula de fé, caridade e amor ao próximo. Além de desmistificar e explicar a Doutrina, sem fantasias ou falsas e tolas concepções. É lindo, tocante e reflexivo. Um filme de baixo orçamento com falhas claras, mas sua mensagem é muito maior que seus recursos técnicos e cinematográficos. O mais fantástico ainda é que está ultrapassando muitas bilheterias no Brasil inteiro e com isso muitas e muitas pessoas terão acesso aos ensinamentos de Kardec e no mínimo discutirão a respeito, no máximo estimulará leituras, conhecimentos e desmistificações. Há ainda a participações de alguns cearenses na trama o que exalta nossa coapcidade em produzir arte numa área tão carente em termos de oportunidade e de trablhar os temas transcendentais.
Aqui registro duas questões que são tocadas de forma muito sensível, o aborto e direito à vida e a profissão e missão de cada um, como cada um dentro da sua vida pode contribuir para um mundo melhor, doando um pouco de si aos outros.


Agora uma das falas mais fortes e emocionantes:

"O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida".

Bezerra de Menezes


Ah, nem precisa dizer que indico que assistam; mesmo assim:


vale a pena sair de casa e ir assistir...

Um abraço,


Goretti Feitosa




sábado, 6 de setembro de 2008










AS PESSOAS MORREM...


Ô VIDA LOUCA, NÉ?



NUM INSTANTE SE ESTÁ AQUI



E NO OUTRO, NÃO...



Essa semana andei tão desligada do mundo e voltado pra minha vida e afazeres que só soube hoje que algumas pessoas conhecidas e reconhecidas morreram todos praticamente em dias subsequentes, nesta semana. E eu vivendo minha vidinha, sem saber que a morte tá solta.
Pessoas: Waldick Soriano(cantor), Cleyde Prado Maia (mãe da garota assassinada por uma bala perdida no Rio e coordenadora do Movimento Gabriela Sou da Paz) e Fernando Torres(Ator, marido de Fernanda Montenegro e pai e Ferndanda Torres). O que essas pessoas têm em comum? Ambas pertenceram à raça humana, todos temos vidas diferentes mas somos iguais na morte, ou como dizia Cazuza, "somos iguais em desgraça"...
Que Deus os tenha!


quarta-feira, 27 de agosto de 2008


Oração do Psicólogo


Senhor, Só Você conhece em profundidade a criatura humana Só Você é verdadeiro Psicólogo. Contudo, Senhor, aceite-me como seu ajudante. Ensine-me as técnicas, oriente-me para não errar, E quando eu falhar - sei que isso acontecerá - venha depressa, Senhor, sanar o mal que fiz. Dê-me um entranhado amor e respeito pela criatura humana. Não permite que a rotina, o cansaço torne-me frio e indiferente ao outro. Dê-me bastante humildade para aceitar meus erros, perdoa as ofensas e ajuda-me a atribuir os êxitos a Você. Que no fim de cada dia, ao fazer minha revisão, eu possa dizer em verdade: Hoje fiz tudo quando dependeu de mim para ajudar ao meu irmão. Obrigado, Senhor!
Feliz dia do Psicólogo !
SER PSICÓLOGO É MUITO BOM...


Dê valor aos privilégios ocupacionais


Raramente ouço meus colegas terapeutas se queixarem de que suas vidas não têm significado. A vida de terapeuta é uma vida de entrega na qual transcendemos diariamente nossos desejos pessoais e voltamos o nosso olhar para as necessidades. e crescimento do outro. Obtemos prazer não apenas pelo crescimento do nosso paciente, mas também do efeito da reverberação - a influência salutar que nossos pacientes têm sobre aqueles com quem eles têm contato em suas vidas.
Há um privilégio extraordinário nisso. E uma satisfação extraordinária, também.
Na discussão anterior sobre os riscos profissionais, descrevi o árduo e perpétuo auto-escrutínio e trabalho interior exigidos pela nossa profissão. Mas exatamente essa exigência é mais um privilégio que um fardo, porque é uma salvaguarda embutida contra a estagnação. O terapeuta ativo está sempre evoluindo, crescen­do continuamente no autoconhecimento e percepção. Como seria possível uma pessoa guiar os outros num exame das estruturas profundas da mente e da exis­tência sem examinar a si mesmo? Tampouco é possível pedir a um paciente que se concentre no relacionamento interpessoal sem examinar seus próprios modos de se relacionar. Recebo muito feedback dos pacientes (que estou, por exemplo, me refreando, rejeitando, sempre julgando, que sou frio e distante) e é preciso levar esse retorno a sério. Eu pergunto a mim mesmo se coincide com minha experiência interna e se outros já me deram um feedback semelhante. Se concluo que o feedback é preciso e ilumina meus pontos cegos, sinto-me grato e agradeço a meus pacientes. Não o fazer, ou negar a veracidade de uma observação precisa, é debilitar a visão do paciente sobre a realidade e se engajar, não na terapia, mas na antiterapia.
Somos guardiões de segredos. Todos os dias os pacientes nos honram com seus segredos, frequentemente nunca antes compartilhados. Receber tais segredos é um privilégio concedido a bem poucos. Os segredos proporcionam uma visão de bastidores da condição humana, sem afetações sociais, encenação de papéis, bravatas ou poses de palco. Algumas vezes, os segredos me chamuscam e, então, vou para casa, abraço minha mulher e retomo as coisas abençoadas que tenho. Outros segredos pulsam dentro de mim e despertam minhas próprias memórias e impulsos fugidios, há muito esquecidos. Outros, ainda, me entristecem quando sou testemunha de toda uma vida que pode ser desnecessariamente consumida pela vergonha e incapacidade de se perdoar.
Aos que são guardiões de segredos é concedida uma lente esclarecedora pela qual podem ver o mundo - uma visão com menos distorção, negação e ilusão, uma visão da maneira como as coisas realmente são. (Consideremos, nesse aspec­to, os títulos dos livros escritos por Allen Wheelis, um eminente psicanalista: lhe Way Jhings Are, O esquema das coisas, The Illusionless Man.)
Quando recorro a outros que dispõem do saber de que todos nós (terapeuta e paciente, igualmente) carregamos o fardo de segredos dolorosos - culpa por atos cometidos, vergonha por não ter agido, anseios de ser amado e apreciado, vulnerabilidades profundas, inseguranças e medos -, eu me aproximo deles. Ser um guardião de segredos tornou-me, com o passar dos anos, mais gentil e tole­rante. Quando encontro indivíduos inflados de vaidade ou presunção, ou que se distraem por qualquer uma de uma infinidade de paixões devoradoras, eu intuo a dor de seus segredos profundos e não faço um juízo, mas sinto compaixão e, acima de tudo, conectividade. Quando fui exposto pela primeira vez, num retiro budista, à medição formal de benevolência, senti-me bem à vontade. Creio que muitos terapeutas, mais do que se acredita, estejam familiarizados com o reino da benevolência.
Não apenas o nosso trabalho nos dá a oportunidade de transcender a nós mesmos, de evoluir e crescer e de sermos abençoados com uma clareza de visão do verdadeiro e trágico conhecimento da condição humana, como também nos oferece muito mais.
Somos desafiados intelectualmente. Tornamo-nos exploradores imersos na mais grandiosa e mais complexa de todas as buscas - o desenvolvimento e a pre­servação da mente humana. De mãos dadas com os pacientes, saboreamos o pra­zer das grandes descobertas - a experiência do "arrá!" -, quando fragmentos ideacionais discrepantes subitamente deslizam suavemente, unindo-se com coerência. Em outras ocasiões, somos parteiras do nascimento de algo novo, libertador e enobrecedor. Vemos nossos pacientes desvencilharem-se de padrões contraproducentes, desprenderem-se de antigos ressentimentos, desenvolverem entusiasmo pela vida, aprenderem a nos amar e, através deste ato, tornarem-se carinhosos com os outros. É uma satisfação ver outros abrirem as torneiras de suas própn fontes da sabedoria. Às vezes, sinto-me como um guia que escolta os pacientes através dos cômodos de sua própria casa. Que prazer é vê-los abrirem as portas para os cômodos em que nunca entraram antes e descobrirem novas alas de sua casa contendo partes em exílio - partes sábias, belas e criativas da identidade. Algumas vezes, o primeiro passo desse processo está no trabalho dos sonhos, quando o paciente e eu ficamos maravilhados com as construções engenhosas e imagens luminosas que emergem da escuridão. Imagino que professores que ensina a escrever com criatividade devam passar por experiências semelhantes.
Por fim, sempre considerei um privilégio extraordinário pertencer à venerável e honrada agremiação dos que curam. Nós, terapeutas, fazemos parte de un tradição que remonta não apenas aos nossos ancestrais imediatos da psicoterapi começando com Freud e Jung, e todos os ancestrais deles - Nietzsche, Schop nhauer, Kierkegaard -, mas também Jesus, Buda, Platão, Sócrates, Galeno, Hipócrates e todos os outros grandes líderes religiosos, filósofos e médicos que, desde o início dos tempos, ocuparam-se de cuidar do desespero humano.


Texto extraído do livro - Os desafios da Terapia

Amor que não se pede,

Amor que não se mede,

Que não se repete

Amor...



TÔ CANSADA...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008




Todo mundo quer ser bacana
Álbuns, fotos, dicas pro fim de semana
Filmes, sebos, modas, cabelos
Cabeça-feita, receitas perfeitas
Descobertas geniais

Todo mundo acha que é novo
Tribos, gírias, grifes, adornos
Ritmos exóticos, viagens experimentais
Pré-pós-tudo-bossa-band
Mente que sempre muito bem
Pré-pós-tudo-bossa-band
Gosto que me enrosco em quem?
Pré-pós-tudo-bossa-band
Não sei, mas tô dizendo amém

Todo mundo quer ser da hora
Tem nego sambando com o ego de fora
Caras, bocas, marcas estilos
O “ó” do bobó, o rei da cocada
A pedra fundamental
Todo mundo quer ser de novo o novo
O ovo de pé, o estouro
Ícones atlânticos
O dono da voz crucial

Pré-pós-tudo-bossa-band
Não ví, mas sinto que já vem
Pré-pós-tudo-bossa-band
Moderno, eu não te enxergo bem
Pré-pós-tudo-bossa-band
Tá cego, mas tá guiando alguém

Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br


Nada mais adequado para os dias atuais: eleições, novos escândalos, novas celebridades, mulheres transformadas em frutas (!?!)
Não entendo, não entendo...juro!





Enfim...liberdade...



Adeus TPM desgraçada...



Devastadora de tranquilidades...



Fluoxetina nela?




sexta-feira, 22 de agosto de 2008


SOFRO DE TPM


Tenho vivido dias intermináveis...

E a culpa é da minha TPM !

Sério...

Minhas relações mais próximas tem sido de grandes turbulência, mal humor, irritabilidade, falta de paciência e instabilidade...

E parece que quanto mais se está assim, mais coisas desagradáveis nos acontece.

É um tal de desentendimento, uma falta de tolerância com os outros, principalmente com os que em geral, fazemos um esforço sobre-humano de sermos tolerantes, nos dias comuns, claro.

Tô cansada, estressada, sem saco pra gente sem nexo e noção...sem saco pra nada que não me seja agradável ou me faça bem...

Nesse fim de semana resolvi: vou ser feliz...só falar com quem me faz bem, só rir das coisas que realmente me pareçam engraçadas, só me permitir energias de luz e afeto...


É isso!


Agora as informações médicas sobre a TPM, o mal feminino!!!


Segundo a Coordenadora do Centro de Apoio à Mulher com TPM do Hospital das Clínicas de São Paulo, Não existe uma única causa para explicar a TPM. Fatores hereditários, alterações hormonais e situações tensas costumam desencadear a síndrome. "A TPM em intensidade forte é muito comum em mulheres que fazem dupla jornada".

Mara Diegolli afirma que Nem todo mau humor porém é culpa do ciclo. Para descobrir, Mara aconselha que a mulher anote, durante dois meses, todos os sintomas e a intensidade deles nos 15 dias que antecedem as regras. Se eles desaparecerem junto ou logo depois que a menstruação descer, é TPM. Se não, são problemas que nada têm a ver com o ciclo menstrual.

Os sintomas mais comuns são: tensão, irritabilidade, ansiedade, agressividade, aumento de peso, dor nas pernas, dor nas mamas, inchaço no abdômen, depressão, choro fácil, falta de iniciativa, falta de concentração, esquecimento, dores de cabeça, tontura, taquicardia, aumento de apetite, compulsão por chocolates e doces, cólicas, enjôos, dores lombares e aparecimento de espinhas.

Por não ter uma causa definida, o tratamento dependerá do diagnóstico de cada paciente, já que os sintomas mais comuns são tratados separadamente. A medicação depende do mal predominante. Analgésicos, implantes hormonais e até antidepressivos têm sido usados. "Embora a TPM não seja considerada uma doença, o tratamento melhora muito a qualidade de vida da pessoa e de quem convive com ela", diz Mara.

domingo, 17 de agosto de 2008


Miedo - Lenine



Tienen miedo del amor y no saber amar

Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz

Tienen miedo de pedir y miedo de callar

Miedo que da miedo del miedo que da



Tienen miedo de subir y miedo de bajar

Tienen miedo de la noche y miedo del azul

Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar

Miedo que da miedo del miedo que da



El miedo es una sombra que el temor no esquiva

El miedo es una trampa que atrapó al amor

El miedo es la palanca que apagó la vida

El miedo es una grieta que agrandó el dolor



Tenho medo de gente e de solidão

Tenho medo da vida e medo de morrer

Tenho medo de ficar e medo de escapulir

Medo que dá medo do medo que dá



Tenho medo de acender e medo de apagar

Tenho medo de esperar e medo de partir

Tenho medo de correr e medo de cair

Medo que dá medo do medo que dá



O medo é uma linha que separa o mundo

O medo é uma casa aonde ninguém vai

O medo é como um laço que se aperta em nós

O medo é uma força que não me deixa andar



Tienen miedo de reir y miedo de llorar

Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser

Tienen miedo de decir y miedo de escuchar

Miedo que da miedo del miedo que da



Tenho medo de parar e medo de avançar

Tenho medo de amarrar e medo de quebrar

Tenho medo de exigir e medo de deixar

Medo que dá medo do medo que dá



O medo é uma sombra que o temor não desvia

O medo é uma armadilha que pegou o amor

O medo é uma chave, que apagou a vida

O medo é uma brecha que fez crescer a dor



El miedo es una raya que separa el mundo

El miedo es una casa donde nadie va

El miedo es como un lazo que se apierta en nudo

El miedo es una fuerza que me impide andar



Medo de olhar no fundo

Medo de dobrar a esquina

Medo de ficar no escuro

De passar em branco, de cruzar a linha

Medo de se achar sozinho

De perder a rédea, a pose e o prumo

Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo



Medo estampado na cara ou escondido no porão

O medo circulando nas veias

Ou em rota de colisão

O medo é do Deus ou do demo

É ordem ou é confusão

O medo é medonho, o medo domina

O medo é a medida da indecisão



Medo de fechar a cara

Medo de encarar

Medo de calar a boca

Medo de escutar

Medo de passar a perna

Medo de cair

Medo de fazer de conta

Medo de dormir

Medo de se arrepender

Medo de deixar por fazer

Medo de se amargurar pelo que não se fez

Medo de perder a vez



Medo de fugir da raia na hora H

Medo de morrer na praia depois de beber o mar

Medo... que dá medo do medo que dá

Medo... que dá medo do medo que dá



(Tenho medo de morrer...e medo da vida!)


sábado, 16 de agosto de 2008


A agenda astronômica de agosto está mesmo carregada. Depois da chuva de meteoros e do aniversário do Uau, temos um eclipse da Lua. Infelizmente este não será total e acompanharemos parcialmente, se o tempo deixar.
O que vai acontecer é que a Lua vai atravessar o cone de sombra projetada pela Terra no espaço. Em outras palavras, o sistema Sol-Terra-Lua deve sofrer um alinhamento. No momento em que ocorrer este alinhamento, a Lua estará visível no Oriente Médio e na África Oriental, que poderão acompanhar este eclipse na sua totalidade.
Nós aqui do Brasil teremos oportunidade de pegar as fases finais deste que vai ser o último eclipse lunar de 2008. Depois dele (visível no Brasil) teremos um penumbral (quando a Lua apenas passa pela penumbra da Terra) em 06 de agosto de 2009. Um eclipse total mesmo deve ocorrer apenas em 21 de dezembro de 2010, ainda que parcialmente visível para nós.
Recife será o ponto do nosso território com maior tempo de eclipse, pois a Lua nasce às 17:13, mas na maior parte do país quando a Lua nascer ela já estará bem próxima do máximo do eclipse.
Para acompanhar um eclipse da Lua não é preciso nenhum equipamento. Apenas escolha um local confortável com vista para a Lua. Quem tiver um pequena luneta ou telescópio pode acompanhar a sombra cobrindo as crateras e montanhas lunares, o que é bem legal de ser visto.
Bom, como o próximo eclipse mais bacana deve ocorrer no final de 2010, o negócio é não perder este, mesmo que não dê para acompanhar inteirinho.




SOBRE O TEMPO E JABUTICABAS



Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daquipara frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina queganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente,mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quemeles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos parareverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos deum fim de semana com a proposta de abalar o milênio.Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutirestatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesarda idade cronológica, são imaturos.Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de"confrontação", onde "tiramos fatos a limpo".Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargode secretário geral do coral.Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas nãodebatem conteúdos, apenas os rótulos".Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,minha alma tem pressa...Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta comtriunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de suamortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tãosomente andar ao lado de Deus.Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amorabsolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

sábado, 2 de agosto de 2008


NOME PRÓPRIO - O FILME

(melhor filme que vi esse ano. Pelo menos até agora)

RECOMENDO


"Nome Próprio" conta a história de uma jovem mulher que dedica a vida à sua paixão, escrever. Camila é intensa, complexa e corajosa. Para ela, o que interessa é construir uma trajetória como ato de afirmação. Sua vida é sua narrativa. Construir uma existência complexa o suficiente para se escrever sobre ela. "Nome Próprio" é um filme sobre a paixão de Camila. De sua busca por redenção. Quer a literatura como ato de revelação. Para tal, cria vínculos. Carente, os destrói. Por excesso. Por apego. Por paixão. "Nome Próprio" é o olhar sobre uma personagem feminina que encara abismos e, disso, retira a força que necessita para existir. Para Camila, a vida floresce das cicatrizes de seu processo de entrega absoluta e vertiginosa.
"Nada nunca dá certo de vez. Eu sei. Tudo termina sempre acabando. Só o fim permanece. O fim eterno de todas as coisas. Então, me dissolvo antes do fim. Eu me dissolvo."
"Eu engoli uma pedra. Tem uma pedra dentro de mim. Tem uma pedra. Tudo é dentro."
"Eu vou sofrer por dias e noites de solidão, vou perder os brilhos dos meus olhos. Meu cabelo irá cair. Eu não vou conseguir mais dormir, meus dentes azedarão. Irão brotar varizes nas minhas pernas. Eu vou sentir ânsia de chão."
"DECLARAÇÃO:Meu blog não é um diário. Aqui escrevo e ponto.Escrevo porque preciso. Melhor, vivo porque escrevo. Não quero saber de opiniões, nem de julgamentos. Não devo nada a ninguém. Por isso, meu blog não tem comentários. Menos ainda sobre minha vida. Isto aqui não é uma página interativa. Não gostou? Não lê. Simples assim."
Posted by Camila Lopes
ENTÃO CORRA PRO CINEMA...

segunda-feira, 14 de julho de 2008


POEMA - CAZUZA


Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo

Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era ainda criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou consolo

Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim

De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás

quarta-feira, 9 de julho de 2008


Loucos e Santos - Oscar Wilde



Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

segunda-feira, 7 de julho de 2008






Não vou lamentar

a mudança que o tempo traz, não

o que já ficou para trás

e o tempo a passar sem parar jamais

já fui novo, sim de novo, não

ser novo pra mim é algo velho

quero crescer quero viver o que é novo, sim

o que eu quero assim é ser velho.


Envelhecer

certamente com a mente sã

Me renovando

dia a dia, a cada manhã


Tendo prazer

me mantendo com o corpo são

eis o meu lema

meu emblema,

eis o meu refrão


Mas não vou dar fim

jamais ao menino em mim

e nem dar de, não mais me maravilhar

diante do mar e do céu da vida

e ser todo ser, e reviver

a cada clamor de amor e sexo

perto de ser um Deus

e certo de ser mortal

de ser animal

e ser homem


Envelhecer
certamente com a mente sã
Me renovando
dia a dia, a cada manhã

Tendo prazer
me mantendo com o corpo são
eis o meu lema
meu emblema,
eis o meu refrão


Eis o meu lema

meu emblema, eis minha oração

Eis o meu lema

meu emblema, eis minha oração
Lema - Ney Matogrosso

quarta-feira, 2 de julho de 2008


Ingrid Betancourt é libertada das garras das Farc na Colômbia

Assim caminha a humanidade

domingo, 29 de junho de 2008


FELICIDADE CLANDESTINA



Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade". Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu nao vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte"com ela ia se repetir com meu coração batendo. E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra. Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. As vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler! E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer. Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo. Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. As vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
Clarice Lispector

quinta-feira, 26 de junho de 2008



O HOMEM É O LOBO DO HOMEM...


BICHO REALMENTE ESTRANHO !





ESTRANHO ESSE BICHO:



O HUMANO !

domingo, 22 de junho de 2008


OBRA EM PROGRESSO*...



Ferino e autêntico.

Falem o que for, ele continua único.

Amo e pronto!



*título do seu novo trabalho, ver site:

http://www.obraemprogresso.com.br/

quarta-feira, 4 de junho de 2008



Vamos consumir antes que sejamos consumidas!



Hoje o espírito consumista tomou conta do meu ser...

Tão bom sair e comprar...

Terapeuticamente eu sei que com isso estamos somente nos alimentando do que não pode ser alimentado por coisas...

Mas enfim...

Que faz bem, faz!!! menos ao bolso e mais à satisfação, ao desejo de possuir...

Não tenho mais deixado para depois, ou para o "futuro" meus desejos imediatos...quero, preciso, necessito...pego e pago!

Até porque, não sei qual vai ser o dia da minha viagem...enquanto isso, o segredo é ser feliz com os recursos disponíveis!!!


Besitos...



terça-feira, 3 de junho de 2008




Para calar a boca: rícino
Pra lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora

Para o pneu na lona: jacaré
Para a pantalona: nesga
Para pular a onda: litoral
Para lápis ter ponta: apontador

Para o Pará e o Amazonas: látex
Para parar na Pamplona: Assis
Para trazer à tona: homem-rã
Para a melhor azeitona: Ibéria

Para o presente da noiva: marzipã
Para Adidas, o Conga: nacional
Para o outono, a folha: exclusão
Para embaixo da sombra: guarda-sol

Para todas as coisas: dicionário
Para que fiquem prontas: paciência
Para dormir a fronha: madrigal
Para brincar na gangorra: dois

Para fazer uma toca: bobs
Para beber uma coca: drops
Para ferver uma sopa: graus
Para a luz lá na roça: duzentos e vinte volts

Para vigias em ronda: café
Para limpar a lousa: apagador
Para o beijo da moça: paladar
Para uma voz muito rouca: hortelã

Para a cor roxa: ataúde
Para a galocha: Verlon
Para ser "mother": melancia
Para abrir a rosa: temporada

Para aumentar a vitrola: sábado
Para a cama de mola: hóspede
Para trancar bem a porta: cadeado
Para que serve a calota: Volkswagen

Para quem não acorda: balde
Para a letra torta: pauta
Para parecer mais nova: Avon
Para os dias de prova: amnésia

Para estourar pipoca: barulho
Para quem se afoga: isopor
Para levar na escola: condução
Para os dias de folga: namorado

Para o automóvel que capota: guincho
Para fechar uma aposta: paraninfo
Para quem se comporta: brinde
Para a mulher que aborta: repouso

Para saber a resposta: vide-o-verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda: hipofagin
Para a comida das orcas: krill

Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você, o que você gosta:
Diariamente.


Nando Reis




domingo, 1 de junho de 2008


Então...

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

A Lista - Oswaldo Montenegro

quarta-feira, 28 de maio de 2008


De que pôr-do-sol vem essa cor?
É de Jeri...


Não há pôr-do-sol mais belo que o de jeri...