quarta-feira, 29 de outubro de 2008



Marcelo Camelo em Fortaleza

Local: Praça Verde - Dragão do Mar

Data: 01/11/08

Maravilha pura!!!

Não há jeito melhor pra se começar um doce Novembro.

http://www.opovo.com.br/vidaearte/831569.html

segunda-feira, 27 de outubro de 2008




Alice, encantada!

Nova série da HBO que retrata a vida de uma moça do Tocantins desvendando a cidade de São Paulo.

Alice, 26 anos, mora em Palmas, no Tocantis, e está prestes a morar com Henrique, com quem namora há quatro anos. Mas a inesperada morte de seu pai Ciro, que não vê a anos, interrompe o clima de felicidade e leva Alice a São Paulo, onde reencontra a madrasta, a tia e a meia-irmã Célia. Uma série de imprevistos transforma a rápida viagem numa longa estadia. Em São Paulo, faz novos amigos e conhece um outro mundo. E, no caos da metrópole, Alice redescobre a cidade, seu pai e a si mesma.



Assistam...é demais!

sábado, 18 de outubro de 2008


É inadmissível que vivamos com medo de sermos mulheres, com medo de deixar vir à tona nossa feminilidade por receio de atrair acintes, dedos em riste por uma saia pinçada, ou um vestido que é só isso, não um motivo de sedução vã.
É inadmissível que vivamos com medo de sermos assassinadas a cada dois dias, ou duas horas, por e, apenas por, não correspondermos a um desejo unilateral, de um homem ferido em seu orgulho de macho, transformado ele numa arma deflagrada pela agressividade doméstica e de gênero sem precedentes e sem quaisquer justificativas.
É inadmissível que todos os dias, na vastidão desse país e planeta, sejam assassinadas mulheres, jovens, adolescentes e meninas porque simplesmente não correspondem a uma demanda vil do desejo do macho. Não somos depósitos de esperma, ou de lixo náufrago!
Acostumados estamos tanto com a violência cada vez mais banal, tão ridícula e malfazeja, que no peito coletivo e/ou individual, mal nos cabe a indignação, ou a revolta indigesta quando somos acossados cotidianamente pela mídia com o sangue de vítimas que sofrem e morrem pelas mãos da ignorância da posse do corpo e da vida delas, agora números. E essa posse não tem motivo algum no amor.
Basta! Nós mulheres não somos coisas, objetos de prazer, desejo, nem tão pouco um pedaço de pele, quer seja morena, negra ou caucasiana, para a satisfação dos homens detentores do falo e seus “super poderes”!
Nós mulheres de cor, de raça, de vontades próprias, de conquistas históricas, somos sufocadas por uma cultura machista, adulto e falocêntrica. Estamos presas culturais de uma sofreguidão de pestes morais, bubônicas e abortivas de amor, respeito e dignidade.
O aborto já foi normatizado há tempos pelos colonizadores homens, pelas mães que calam e superprotegem, pelos pais que se acomodam, pelas agredidas e mumificadas mulheres, pelos homens que se despem da igualdade e do respeito, pelo comodismo cultural do “não tenho nada com isso”, pela tempestade da propriedade do corpo, da vida de um que impõem o medo, a vigilância e a dor, a sofreguidão e o desamor ao outro.
O aborto legitimado, que nos agride todos os dias na guerra civil-doméstica é o silêncio armado de ameaças e violências físicas, emocionais, psíquicas, verbais, viscerais.
Quantas mulheres mais?
Quantas jovens mais?
Quantas meninas mais?
Quantas flores mais?
Eu acredito numa sociedade onde mulheres e homens convivam sob a égide do respeito e da igualdade, em plena harmonia de diversidades, na comunhão das almas pela autonomia do amor, da respeitabilidade e solidariedade e das palavras milenares...
Amai a teu próximo como a ti mesmo. Mas esse amor é uma construção de solidariedade ética e coletiva, cotidiana, não pela individualização do medo, pela uniformidade da violência que fere e animaliza a vida, que separa pelo sexo, cor da pele, estigmatizando e violentando.
Eu acredito nas mulheres sem medo, sem receios de violência, sem fragilidades de gênero, porque não há minimizações dessa ordem, porque as flores sobrevivem à dor, porque as palavras saem às ruas vestidas de amor.

Helena Damasceno

Por Eloá e Naiara, por Maria da Penha, por mim, pelas mulheres “anônimas”... e que infelizmente, são tantas!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Campanha pelo direito ao NADA..



Nada ser,

Nada fazer,

Nada pensar,

Nada dizer,

Curtir o nada em toda sua magnitude...

Fico na quietude do nada !


Pare o mundo que eu quero descer!!!