segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Comédias da vida pública....

Minhas amigas e suas estórias:

Certo dia, Gê dá uma carona a Marry e começa esse diálogo:

- Marry, o céu tá tão esquisito, tá cinzento...
- É mesmo, quanta poluição, né?
- É, o efeito estufa tá acabando com o planeta. E esse calor insuportável? Um horror!
- E olha que a cidade da gente nem é uma grande metrópole.
E por aí foram filosofando...
Quando chegam em casa Marry liga pra Gê:
- Gê, sabe aquele céu cinzento?
-Hum...
- Mulher, era um incêndio que teve aqui perto de casa...

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Estávamos na ante-sala, aguardando o momento do encontro com o professor-psicólogo numa manhã de sábado ensolarado, daquelas que nos convida sinicamente a curtir uma praia...
A bela, sempre com um humor peculiar, salta da sua bolsa um sanduba daqueles que só a mamãe faz (bonito, suculento e invejável). Quando se prepara para a degustação, sente que o "embrulho" tá muito volumoso...
E quando abre o tal lanchinho matinal, eis que encontra o indubitável, o inesperado...
Uma bela tampa de margarina (light, porque, diga-se de passagem, ela é muito fina) bem no meio do sanduíche, entre uma fatia de presunto e outra de queijo. Detalhe, ele foi tostado na saudável torradeira que é pro sabor ficar melhor...
E ela ainda me sai com essa:
- Hum, bem que eu senti cheiro de plástico queimado...
Mãããeeee, a margarina tá sem tampa aí em casa?


Amigas, amigas...

Moça, olha só o que eu te escrevi
É preciso força pra sonhar e perceber
Que a estrada vai além do que se vê

Sei que a tua solidão me dói
E que é difícil ser feliz
Mais do que somos todos nós
Você supõe o céu...
(...)
Eu sei, é o amor que ninguém mais vê
Deixa eu ver a moça
Toma o teu, voa mais
Que o bloco da família vai atrás
(...)
Põe mais um na mesa de jantar
Porque hoje eu vou "praí" te ver
E tira o som dessa TV
Pra gente conversar

É bom te ver sorrir!!!

(Além do que se vê - Marcelo Camelo)


sexta-feira, 26 de setembro de 2008


Diálogo orkutiano na sexta-feira...


- Ingrid...já sei, vou ser a Amelie...tu me ajuda a fazer? Vai zoar, né? Bjs, Bela...
- Eu? Que nada... Bateu a preguiça, vou ficar por aqui...Como é que eu te ajudo daqui?
- Faz tu de Amelie que eu copio...depois tu volta a tua própria persona...
- Eita! Vamos deixar pra fazer amanhã?
- quero essa... (mostro a foto)
- Peraí que eu vou fazer.
- Vamo convencer as meninas a ir pro marcão amanhã?
- Bora sim! Por mim, eu topo demais!
- Pronto! Olha aí se ficou legal.
- gostei muito da Amelie raivosa não...
- Raivosa? Num fiz raivosa não...
- Ah tá bonitinha...deixa tu assim... escolho outra...
- Faz a tua de Noiva Cadáver! :o)
- Tu é ótima, né? ô escolha...
- KKKKKKKKKKKKKKKK! Vou tentar fazer aqui...P.S.: ô sexta-feira à noite loser, viu?
- Nun é...Deus nos livre do tédio e da idiotice...ei...vamos pra carreata...aprontar bem muito...garanto que a diversão vai ser 10!
- Err, acho que num vou não...PRECISO dormir, gata. Preciso fazer NADA.Ninguém merece acordar cedo TODO dia...
- cerveja, gasosa dividida, fotos, comédias...a vida te chama justo num domingo, mas não é cedo...10h, tá bom não? Ah, como se tu conseguisse fazer nada...
- Huuum...Vou pensar. Prometo!
- Eba...tô feliz só por isso..
- Falou...vou pra tv a cabo... Beijo bela...
- Beijo, gata! Boa noite! :o*

domingo, 21 de setembro de 2008


SAUDADE É A PALAVRA DE ORDEM HOJE


Saudade é um negócio tão simples, mas tão complexo ao mesmo tempo, pq não dá pra ir lá pegar, ou ir encontrar, ou voltar atrás, pq já foi....não tem de novo....

saudade de pessoas que se foram da sua vida tão rapidamente e vc jurava que eram pra sempre, saudade de sensações, saudade de lugares, saudades da paz, da segurança,

saudade da minha infância quando deitava na rede e minha mãe cantava pra mim...

saudade de quem fui um dia...

saudade enfim...

domingo, 14 de setembro de 2008






ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA




O vencedor do Prêmio Nobel de literatura, José Saramago, e o aclamado diretor Fernando Meirelles (O Jardineiro Fiel, Cidade de Deus) nos trazem a comovente história sobre a humanidade em meio à epidemia de uma misteriosa cegueira. É uma investigação corajosa da natureza, tanto a boa como a má - sentimentos humanos como egoísmo, oportunismo e indiferença, mas também a capacidade de nos compadecermos, de amarmos e de perseverarmos. O filme começa num ritmo acelerado, com um homem que perde a visão de um instante para o outro enquanto dirige de casa para o trabalho e que mergulha em uma espécie de névoa leitosa assustadora. Uma a uma, cada pessoa com quem ele encontra - sua esposa, seu médico, até mesmo o aparentemente bom samaritano que lhe oferece carona para casa terá o mesmo destino. À medida que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. As novas vítimas da "cegueira branca" são cercadas e colocadas em quarentena num hospício caindo aos pedaços, onde qualquer semelhança com a vida cotidiana começa a desaparecer.Dentro do hospital isolado, no entanto, há uma testemunha ocular secreta: uma mulher (JULIANNE MOORE, quatro vezes indicada ao Oscar) que não foi contagiada, mas finge estar cega para ficar ao lado de seu amado marido (MARK RUFFALO). Armada com uma coragem cada vez maior, ela será a líder de uma improvisada família de sete pessoas que sai em uma jornada, atravessando o horror e o amor, a depravação e a incerteza, com o objetivo de fugir do hospital e seguir pela cidade devastada, onde eles buscam uma esperança.
A jornada da família lança luz tanto sobre a perigosa fragilidade da sociedade como também no exasperador espírito de humanidade. O elenco conta com: Julianne Moore (Longe do Paraíso, As Horas), Mark Ruffalo (Zodíaco, Traídos Pelo Destino), Alice Braga (Eu Sou a Lenda, Cidade de Deus), Yusuke Iseya (Sukiyaki Western Django, Kakuto) Yoshino Kimura (Sukiyaki Western Django, Semishigure), Don McKellar (Monkey Warfare, Childstar), Maury Chaykin (Verdade Nua, Adorável Julia), Danny Glover (Dreamgirls - Em Busca de Um Sonho, A Cor Púrpura) e Gael García Bernal (Babel, Diários de Motocicleta, E Sua Mãe Também).

DENSO, PROFUNDO, PERTURBADOR E MARVILHOSO!!!

VÃO ASSISTIR...

http://blogdeblindness.blogspot.com/

sexta-feira, 12 de setembro de 2008




Essas marcas que vcs vêm...são minhas...
elas não estão aí por acaso.
São frutos da minha vivência cotidiana, das minhas alegrias,
tristezas, decepções e realizações...
do tanto que vivi, do tanto que amei,
do tanto que aprendi, do tanto que ainda falta aprender...
me orgulho de cada uma delas...
meu rosto tem a matiz e o traço da minha existência...
da minha transcendência!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008


Filosofia de calçada:

um diálogo entre o sem-noção e o pessimismo...

Estávamos Ingrid e eu voltando do shopping e aí iniciou-se esse diálogo no mínimo... curioso.

Olho pro trânsito enquanto aguardo passar... e falo:

"Droga, amanhã começa tudo de novo. Mas não vou reclamar não. A gente tem saúde, trabalho, din-din na conta...

Ingrid: " Pouco, né?"

Eu: "Mas tem..." E continuo: " A gente tem moradia, pessoas que nos amam..."

Ingrid: "E o mais importante de tudo, gata... (pausa dramática) ... a gente tem tv a cabo!

Porque sem tv a cabo, meu bem, eu já teria cortado os pulsos..."

Moral da História:
"Nós é pobre, mas é limpinho..."

segunda-feira, 8 de setembro de 2008



BEZERRA DE MENEZES, O DIÁRIO DE UM ESPÍRITO

Encontra-se em cartaz nas salas de exibição de todo país o filme sobre o médico cearense que foi considerado o médico dos pobres e grande divulgador e trabalhador da Doutrina Espírita.
O filme na minha concepção é uma aula de fé, caridade e amor ao próximo. Além de desmistificar e explicar a Doutrina, sem fantasias ou falsas e tolas concepções. É lindo, tocante e reflexivo. Um filme de baixo orçamento com falhas claras, mas sua mensagem é muito maior que seus recursos técnicos e cinematográficos. O mais fantástico ainda é que está ultrapassando muitas bilheterias no Brasil inteiro e com isso muitas e muitas pessoas terão acesso aos ensinamentos de Kardec e no mínimo discutirão a respeito, no máximo estimulará leituras, conhecimentos e desmistificações. Há ainda a participações de alguns cearenses na trama o que exalta nossa coapcidade em produzir arte numa área tão carente em termos de oportunidade e de trablhar os temas transcendentais.
Aqui registro duas questões que são tocadas de forma muito sensível, o aborto e direito à vida e a profissão e missão de cada um, como cada um dentro da sua vida pode contribuir para um mundo melhor, doando um pouco de si aos outros.


Agora uma das falas mais fortes e emocionantes:

"O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida".

Bezerra de Menezes


Ah, nem precisa dizer que indico que assistam; mesmo assim:


vale a pena sair de casa e ir assistir...

Um abraço,


Goretti Feitosa




sábado, 6 de setembro de 2008










AS PESSOAS MORREM...


Ô VIDA LOUCA, NÉ?



NUM INSTANTE SE ESTÁ AQUI



E NO OUTRO, NÃO...



Essa semana andei tão desligada do mundo e voltado pra minha vida e afazeres que só soube hoje que algumas pessoas conhecidas e reconhecidas morreram todos praticamente em dias subsequentes, nesta semana. E eu vivendo minha vidinha, sem saber que a morte tá solta.
Pessoas: Waldick Soriano(cantor), Cleyde Prado Maia (mãe da garota assassinada por uma bala perdida no Rio e coordenadora do Movimento Gabriela Sou da Paz) e Fernando Torres(Ator, marido de Fernanda Montenegro e pai e Ferndanda Torres). O que essas pessoas têm em comum? Ambas pertenceram à raça humana, todos temos vidas diferentes mas somos iguais na morte, ou como dizia Cazuza, "somos iguais em desgraça"...
Que Deus os tenha!