Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Os ataques já provocaram ao menos 360 mortes e deixaram 1.690 feridos em Gaza, além de dois mortos em território israelenses. Entre os mortos em Gaza, ao menos 57 são civis, segundo a ONU.
O cessar-fogo negociado pelo Egito, em vigor desde junho, foi desrespeitado diversas vezes pelos dois lados. Ele terminou em 19 de dezembro, rompido unilateralmente pelo Hamas.O grupo islâmico acusa Israel de não suspender o bloqueio que impõe à Faixa de Gaza desde que o grupo radical assumiu o controle do território, há dois anos e meio. O governo israelense responde que o Hamas não cumpriu a promessa de parar os ataques com foguetes contra cidades do sudoeste de Israel, nem reprimiu o contrabando de armas e explosivos para a Faixa de Gaza através de túneis na fronteira com o Egito , também bombardeados no fim de semana pela Força Aérea de Israel.
O bloqueio cria enormes dificuldades para a população de Gaza, este estreito pedaço de terra a oeste de Israel, na fronteira com o Egito.
Com apenas um quarto da área do município de São Paulo, a Faixa de Gaza tem mais de 1,5 milhão de habitantes. No futuro, este território deve fazer parte de um estado para o povo palestino.
A ONU já afirmou que as barreiras israelenses impedem o abastecimento de produtos básicos, como comida e remédios, e causam uma profunda crise humana nesse espaço marcado por pobreza e superpopulação. Quando impõe barreiras à Faixa de Gaza, o governo de Israel, na verdade, mira o Hamas. O grupo, a maior organização islâmica nos territórios palestinos, é inimigo declarado do Estado de Israel e não aceita nem mesmo o direito de Israel existir.Militantes do Hamas e de outros grupos armados infernizam a vida nos povoados e cidades israelenses vizinhos à Faixa de Gaza disparando mísseis caseiros, apelidados de "Qassams". Os projéteis, de baixa precisão, têm raio de ação relativamente curto, mas o serviço de segurança israelense diz que sua versão mais recente pode atingir alvos a até 40 quilômetros de distância. Os Qassams costumam causar mais destruição do que mortes. Só de novembro até agora, quase 500 mísseis e morteiros teriam sido disparados de dentro da Faixa de Gaza contra alvos do outro lado da fronteira. Uma pessoa morreu no sábado e outra nesta segunda feira. Nos últimos dias, o governo israelense avisou várias vezes que não iria mais tolerar os foguetes, que causam insegurança constante entre os vizinhos da Faixa de Gaza.Apesar da intranqüilidade e das mortes provocadas pelos palestinos, a resposta militar de Israel foi criticada inclusive pelo governo brasileiro, que considera os bombardeios desproporcionais à provocação feita pelo Hamas.
Saiba Mais:
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://electronicintifada.net/artman2/uploads/1/070614-gaza-crisis.jpg&imgrefurl=http://rafaelfortes.wordpress.com/category/artigos-traduzidos/&usg=__IBLZpalkiqQUhnAVwwegxqn9rGU=&h=348&w=483&sz=44&hl=pt-BR&start=4&tbnid=tDAdhYDqgEyoEM:&tbnh=93&tbnw=129&prev=/images%3Fq%3Dfaixa%2Bde%2Bgaza%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL938194-5602,00-ENTENDA+O+CONFLITO+NA+FAIXA+DE+GAZA.html
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
Caminho por uma rua
Minha vida, nossas vidas
domingo, 23 de novembro de 2008
NASCEU MARIA EDUARDA...
BOAS VINDAS!!!
A VIDA PEDE PASSAGEM.
Neste domingo ensolarado e vivo, nasceu Maria Eduarda pra iluminar o mundo !
Seja muito bem vinda Dudinha!!!
"Boas vindas, boas vindas
Venha conhecer a vida
Eu digo que ela é gostosa
Tem o sol e tem a lua
Tem o medo e tem a rosa
Eu digo que ela é gostosa
Tem a noite e tem o dia
A poesia e tem a prosa
Eu digo que ela é gostosa
Tem a morte e tem o amor
E tem o mote e tem a glosa
Eu digo que ela é gostosa"
Boas Vindas - Caetano Veloso
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Assistam...é demais!
sábado, 18 de outubro de 2008
É inadmissível que vivamos com medo de sermos assassinadas a cada dois dias, ou duas horas, por e, apenas por, não correspondermos a um desejo unilateral, de um homem ferido em seu orgulho de macho, transformado ele numa arma deflagrada pela agressividade doméstica e de gênero sem precedentes e sem quaisquer justificativas.
É inadmissível que todos os dias, na vastidão desse país e planeta, sejam assassinadas mulheres, jovens, adolescentes e meninas porque simplesmente não correspondem a uma demanda vil do desejo do macho. Não somos depósitos de esperma, ou de lixo náufrago!
Acostumados estamos tanto com a violência cada vez mais banal, tão ridícula e malfazeja, que no peito coletivo e/ou individual, mal nos cabe a indignação, ou a revolta indigesta quando somos acossados cotidianamente pela mídia com o sangue de vítimas que sofrem e morrem pelas mãos da ignorância da posse do corpo e da vida delas, agora números. E essa posse não tem motivo algum no amor.
Basta! Nós mulheres não somos coisas, objetos de prazer, desejo, nem tão pouco um pedaço de pele, quer seja morena, negra ou caucasiana, para a satisfação dos homens detentores do falo e seus “super poderes”!
Nós mulheres de cor, de raça, de vontades próprias, de conquistas históricas, somos sufocadas por uma cultura machista, adulto e falocêntrica. Estamos presas culturais de uma sofreguidão de pestes morais, bubônicas e abortivas de amor, respeito e dignidade.
O aborto já foi normatizado há tempos pelos colonizadores homens, pelas mães que calam e superprotegem, pelos pais que se acomodam, pelas agredidas e mumificadas mulheres, pelos homens que se despem da igualdade e do respeito, pelo comodismo cultural do “não tenho nada com isso”, pela tempestade da propriedade do corpo, da vida de um que impõem o medo, a vigilância e a dor, a sofreguidão e o desamor ao outro.
O aborto legitimado, que nos agride todos os dias na guerra civil-doméstica é o silêncio armado de ameaças e violências físicas, emocionais, psíquicas, verbais, viscerais.
Quantas mulheres mais?
Quantas jovens mais?
Quantas meninas mais?
Quantas flores mais?
Eu acredito numa sociedade onde mulheres e homens convivam sob a égide do respeito e da igualdade, em plena harmonia de diversidades, na comunhão das almas pela autonomia do amor, da respeitabilidade e solidariedade e das palavras milenares...
Amai a teu próximo como a ti mesmo. Mas esse amor é uma construção de solidariedade ética e coletiva, cotidiana, não pela individualização do medo, pela uniformidade da violência que fere e animaliza a vida, que separa pelo sexo, cor da pele, estigmatizando e violentando.
Eu acredito nas mulheres sem medo, sem receios de violência, sem fragilidades de gênero, porque não há minimizações dessa ordem, porque as flores sobrevivem à dor, porque as palavras saem às ruas vestidas de amor.
Helena Damasceno
Por Eloá e Naiara, por Maria da Penha, por mim, pelas mulheres “anônimas”... e que infelizmente, são tantas!
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Minhas amigas e suas estórias:
Certo dia, Gê dá uma carona a Marry e começa esse diálogo:
- Marry, o céu tá tão esquisito, tá cinzento...
- É mesmo, quanta poluição, né?
- É, o efeito estufa tá acabando com o planeta. E esse calor insuportável? Um horror!
- E olha que a cidade da gente nem é uma grande metrópole.
E por aí foram filosofando...
Quando chegam em casa Marry liga pra Gê:
- Gê, sabe aquele céu cinzento?
-Hum...
- Mulher, era um incêndio que teve aqui perto de casa...
*******************************************************************************
Estávamos na ante-sala, aguardando o momento do encontro com o professor-psicólogo numa manhã de sábado ensolarado, daquelas que nos convida sinicamente a curtir uma praia...
A bela, sempre com um humor peculiar, salta da sua bolsa um sanduba daqueles que só a mamãe faz (bonito, suculento e invejável). Quando se prepara para a degustação, sente que o "embrulho" tá muito volumoso...
E quando abre o tal lanchinho matinal, eis que encontra o indubitável, o inesperado...
Uma bela tampa de margarina (light, porque, diga-se de passagem, ela é muito fina) bem no meio do sanduíche, entre uma fatia de presunto e outra de queijo. Detalhe, ele foi tostado na saudável torradeira que é pro sabor ficar melhor...
E ela ainda me sai com essa:
- Hum, bem que eu senti cheiro de plástico queimado...
Mãããeeee, a margarina tá sem tampa aí em casa?
Amigas, amigas...
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
- Eu? Que nada... Bateu a preguiça, vou ficar por aqui...Como é que eu te ajudo daqui?
- Faz tu de Amelie que eu copio...depois tu volta a tua própria persona...
- Eita! Vamos deixar pra fazer amanhã?
- quero essa... (mostro a foto)
- Peraí que eu vou fazer.
- Vamo convencer as meninas a ir pro marcão amanhã?
- Bora sim! Por mim, eu topo demais!
- Pronto! Olha aí se ficou legal.
- gostei muito da Amelie raivosa não...
- Raivosa? Num fiz raivosa não...
- Ah tá bonitinha...deixa tu assim... escolho outra...
- Faz a tua de Noiva Cadáver! :o)
- Tu é ótima, né? ô escolha...
- KKKKKKKKKKKKKKKK! Vou tentar fazer aqui...P.S.: ô sexta-feira à noite loser, viu?
- Nun é...Deus nos livre do tédio e da idiotice...ei...vamos pra carreata...aprontar bem muito...garanto que a diversão vai ser 10!
- Err, acho que num vou não...PRECISO dormir, gata. Preciso fazer NADA.Ninguém merece acordar cedo TODO dia...
- cerveja, gasosa dividida, fotos, comédias...a vida te chama justo num domingo, mas não é cedo...10h, tá bom não? Ah, como se tu conseguisse fazer nada...
- Huuum...Vou pensar. Prometo!
- Eba...tô feliz só por isso..
- Falou...vou pra tv a cabo... Beijo bela...
- Beijo, gata! Boa noite! :o*
domingo, 21 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
A jornada da família lança luz tanto sobre a perigosa fragilidade da sociedade como também no exasperador espírito de humanidade. O elenco conta com: Julianne Moore (Longe do Paraíso, As Horas), Mark Ruffalo (Zodíaco, Traídos Pelo Destino), Alice Braga (Eu Sou a Lenda, Cidade de Deus), Yusuke Iseya (Sukiyaki Western Django, Kakuto) Yoshino Kimura (Sukiyaki Western Django, Semishigure), Don McKellar (Monkey Warfare, Childstar), Maury Chaykin (Verdade Nua, Adorável Julia), Danny Glover (Dreamgirls - Em Busca de Um Sonho, A Cor Púrpura) e Gael García Bernal (Babel, Diários de Motocicleta, E Sua Mãe Também).
DENSO, PROFUNDO, PERTURBADOR E MARVILHOSO!!!
VÃO ASSISTIR...
http://blogdeblindness.blogspot.com/
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
elas não estão aí por acaso.
São frutos da minha vivência cotidiana, das minhas alegrias,
tristezas, decepções e realizações...
do tanto que vivi, do tanto que amei,
do tanto que aprendi, do tanto que ainda falta aprender...
me orgulho de cada uma delas...
meu rosto tem a matiz e o traço da minha existência...
da minha transcendência!!!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Estávamos Ingrid e eu voltando do shopping e aí iniciou-se esse diálogo no mínimo... curioso.
Olho pro trânsito enquanto aguardo passar... e falo:
"Droga, amanhã começa tudo de novo. Mas não vou reclamar não. A gente tem saúde, trabalho, din-din na conta...
Ingrid: " Pouco, né?"
Eu: "Mas tem..." E continuo: " A gente tem moradia, pessoas que nos amam..."
Ingrid: "E o mais importante de tudo, gata... (pausa dramática) ... a gente tem tv a cabo!
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
Essa semana andei tão desligada do mundo e voltado pra minha vida e afazeres que só soube hoje que algumas pessoas conhecidas e reconhecidas morreram todos praticamente em dias subsequentes, nesta semana. E eu vivendo minha vidinha, sem saber que a morte tá solta.
Pessoas: Waldick Soriano(cantor), Cleyde Prado Maia (mãe da garota assassinada por uma bala perdida no Rio e coordenadora do Movimento Gabriela Sou da Paz) e Fernando Torres(Ator, marido de Fernanda Montenegro e pai e Ferndanda Torres). O que essas pessoas têm em comum? Ambas pertenceram à raça humana, todos temos vidas diferentes mas somos iguais na morte, ou como dizia Cazuza, "somos iguais em desgraça"...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Há um privilégio extraordinário nisso. E uma satisfação extraordinária, também.
Na discussão anterior sobre os riscos profissionais, descrevi o árduo e perpétuo auto-escrutínio e trabalho interior exigidos pela nossa profissão. Mas exatamente essa exigência é mais um privilégio que um fardo, porque é uma salvaguarda embutida contra a estagnação. O terapeuta ativo está sempre evoluindo, crescendo continuamente no autoconhecimento e percepção. Como seria possível uma pessoa guiar os outros num exame das estruturas profundas da mente e da existência sem examinar a si mesmo? Tampouco é possível pedir a um paciente que se concentre no relacionamento interpessoal sem examinar seus próprios modos de se relacionar. Recebo muito feedback dos pacientes (que estou, por exemplo, me refreando, rejeitando, sempre julgando, que sou frio e distante) e é preciso levar esse retorno a sério. Eu pergunto a mim mesmo se coincide com minha experiência interna e se outros já me deram um feedback semelhante. Se concluo que o feedback é preciso e ilumina meus pontos cegos, sinto-me grato e agradeço a meus pacientes. Não o fazer, ou negar a veracidade de uma observação precisa, é debilitar a visão do paciente sobre a realidade e se engajar, não na terapia, mas na antiterapia.
Somos guardiões de segredos. Todos os dias os pacientes nos honram com seus segredos, frequentemente nunca antes compartilhados. Receber tais segredos é um privilégio concedido a bem poucos. Os segredos proporcionam uma visão de bastidores da condição humana, sem afetações sociais, encenação de papéis, bravatas ou poses de palco. Algumas vezes, os segredos me chamuscam e, então, vou para casa, abraço minha mulher e retomo as coisas abençoadas que tenho. Outros segredos pulsam dentro de mim e despertam minhas próprias memórias e impulsos fugidios, há muito esquecidos. Outros, ainda, me entristecem quando sou testemunha de toda uma vida que pode ser desnecessariamente consumida pela vergonha e incapacidade de se perdoar.
Aos que são guardiões de segredos é concedida uma lente esclarecedora pela qual podem ver o mundo - uma visão com menos distorção, negação e ilusão, uma visão da maneira como as coisas realmente são. (Consideremos, nesse aspecto, os títulos dos livros escritos por Allen Wheelis, um eminente psicanalista: lhe Way Jhings Are, O esquema das coisas, The Illusionless Man.)
Quando recorro a outros que dispõem do saber de que todos nós (terapeuta e paciente, igualmente) carregamos o fardo de segredos dolorosos - culpa por atos cometidos, vergonha por não ter agido, anseios de ser amado e apreciado, vulnerabilidades profundas, inseguranças e medos -, eu me aproximo deles. Ser um guardião de segredos tornou-me, com o passar dos anos, mais gentil e tolerante. Quando encontro indivíduos inflados de vaidade ou presunção, ou que se distraem por qualquer uma de uma infinidade de paixões devoradoras, eu intuo a dor de seus segredos profundos e não faço um juízo, mas sinto compaixão e, acima de tudo, conectividade. Quando fui exposto pela primeira vez, num retiro budista, à medição formal de benevolência, senti-me bem à vontade. Creio que muitos terapeutas, mais do que se acredita, estejam familiarizados com o reino da benevolência.
Não apenas o nosso trabalho nos dá a oportunidade de transcender a nós mesmos, de evoluir e crescer e de sermos abençoados com uma clareza de visão do verdadeiro e trágico conhecimento da condição humana, como também nos oferece muito mais.
Somos desafiados intelectualmente. Tornamo-nos exploradores imersos na mais grandiosa e mais complexa de todas as buscas - o desenvolvimento e a preservação da mente humana. De mãos dadas com os pacientes, saboreamos o prazer das grandes descobertas - a experiência do "arrá!" -, quando fragmentos ideacionais discrepantes subitamente deslizam suavemente, unindo-se com coerência. Em outras ocasiões, somos parteiras do nascimento de algo novo, libertador e enobrecedor. Vemos nossos pacientes desvencilharem-se de padrões contraproducentes, desprenderem-se de antigos ressentimentos, desenvolverem entusiasmo pela vida, aprenderem a nos amar e, através deste ato, tornarem-se carinhosos com os outros. É uma satisfação ver outros abrirem as torneiras de suas própn fontes da sabedoria. Às vezes, sinto-me como um guia que escolta os pacientes através dos cômodos de sua própria casa. Que prazer é vê-los abrirem as portas para os cômodos em que nunca entraram antes e descobrirem novas alas de sua casa contendo partes em exílio - partes sábias, belas e criativas da identidade. Algumas vezes, o primeiro passo desse processo está no trabalho dos sonhos, quando o paciente e eu ficamos maravilhados com as construções engenhosas e imagens luminosas que emergem da escuridão. Imagino que professores que ensina a escrever com criatividade devam passar por experiências semelhantes.
Por fim, sempre considerei um privilégio extraordinário pertencer à venerável e honrada agremiação dos que curam. Nós, terapeutas, fazemos parte de un tradição que remonta não apenas aos nossos ancestrais imediatos da psicoterapi começando com Freud e Jung, e todos os ancestrais deles - Nietzsche, Schop nhauer, Kierkegaard -, mas também Jesus, Buda, Platão, Sócrates, Galeno, Hipócrates e todos os outros grandes líderes religiosos, filósofos e médicos que, desde o início dos tempos, ocuparam-se de cuidar do desespero humano.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Álbuns, fotos, dicas pro fim de semana
Filmes, sebos, modas, cabelos
Cabeça-feita, receitas perfeitas
Descobertas geniais
Todo mundo acha que é novo
Tribos, gírias, grifes, adornos
Ritmos exóticos, viagens experimentais
Pré-pós-tudo-bossa-band
Mente que sempre muito bem
Pré-pós-tudo-bossa-band
Gosto que me enrosco em quem?
Pré-pós-tudo-bossa-band
Não sei, mas tô dizendo amém
Todo mundo quer ser da hora
Tem nego sambando com o ego de fora
Caras, bocas, marcas estilos
O “ó” do bobó, o rei da cocada
A pedra fundamental
Todo mundo quer ser de novo o novo
O ovo de pé, o estouro
Ícones atlânticos
O dono da voz crucial
Pré-pós-tudo-bossa-band
Não ví, mas sinto que já vem
Pré-pós-tudo-bossa-band
Moderno, eu não te enxergo bem
Pré-pós-tudo-bossa-band
Tá cego, mas tá guiando alguém
Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br
Nada mais adequado para os dias atuais: eleições, novos escândalos, novas celebridades, mulheres transformadas em frutas (!?!)
Não entendo, não entendo...juro!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
domingo, 17 de agosto de 2008
Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá
(Tenho medo de morrer...e medo da vida!)
sábado, 16 de agosto de 2008
O que vai acontecer é que a Lua vai atravessar o cone de sombra projetada pela Terra no espaço. Em outras palavras, o sistema Sol-Terra-Lua deve sofrer um alinhamento. No momento em que ocorrer este alinhamento, a Lua estará visível no Oriente Médio e na África Oriental, que poderão acompanhar este eclipse na sua totalidade.
Nós aqui do Brasil teremos oportunidade de pegar as fases finais deste que vai ser o último eclipse lunar de 2008. Depois dele (visível no Brasil) teremos um penumbral (quando a Lua apenas passa pela penumbra da Terra) em 06 de agosto de 2009. Um eclipse total mesmo deve ocorrer apenas em 21 de dezembro de 2010, ainda que parcialmente visível para nós.
Para acompanhar um eclipse da Lua não é preciso nenhum equipamento. Apenas escolha um local confortável com vista para a Lua. Quem tiver um pequena luneta ou telescópio pode acompanhar a sombra cobrindo as crateras e montanhas lunares, o que é bem legal de ser visto.
Bom, como o próximo eclipse mais bacana deve ocorrer no final de 2010, o negócio é não perder este, mesmo que não dê para acompanhar inteirinho.
sábado, 2 de agosto de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era ainda criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
E que não tem fim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás
quarta-feira, 9 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
certamente com a mente sã
Me renovando
dia a dia, a cada manhã
Tendo prazer
me mantendo com o corpo são
eis o meu lema
meu emblema,
eis o meu refrão
domingo, 29 de junho de 2008
domingo, 22 de junho de 2008
Ferino e autêntico.
Falem o que for, ele continua único.
Amo e pronto!
*título do seu novo trabalho, ver site:
http://www.obraemprogresso.com.br/
quarta-feira, 4 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
Para calar a boca: rícino
Pra lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora
Para o pneu na lona: jacaré
Para a pantalona: nesga
Para pular a onda: litoral
Para lápis ter ponta: apontador
Para o Pará e o Amazonas: látex
Para parar na Pamplona: Assis
Para trazer à tona: homem-rã
Para a melhor azeitona: Ibéria
Para o presente da noiva: marzipã
Para Adidas, o Conga: nacional
Para o outono, a folha: exclusão
Para embaixo da sombra: guarda-sol
Para todas as coisas: dicionário
Para que fiquem prontas: paciência
Para dormir a fronha: madrigal
Para brincar na gangorra: dois
Para fazer uma toca: bobs
Para beber uma coca: drops
Para ferver uma sopa: graus
Para a luz lá na roça: duzentos e vinte volts
Para vigias em ronda: café
Para limpar a lousa: apagador
Para o beijo da moça: paladar
Para uma voz muito rouca: hortelã
Para a cor roxa: ataúde
Para a galocha: Verlon
Para ser "mother": melancia
Para abrir a rosa: temporada
Para aumentar a vitrola: sábado
Para a cama de mola: hóspede
Para trancar bem a porta: cadeado
Para que serve a calota: Volkswagen
Para quem não acorda: balde
Para a letra torta: pauta
Para parecer mais nova: Avon
Para os dias de prova: amnésia
Para estourar pipoca: barulho
Para quem se afoga: isopor
Para levar na escola: condução
Para os dias de folga: namorado
Para o automóvel que capota: guincho
Para fechar uma aposta: paraninfo
Para quem se comporta: brinde
Para a mulher que aborta: repouso
Para saber a resposta: vide-o-verso
Para escolher a compota: Jundiaí
Para a menina que engorda: hipofagin
Para a comida das orcas: krill
Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você, o que você gosta:
Diariamente.
Nando Reis
domingo, 1 de junho de 2008
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
A Lista - Oswaldo Montenegro